A Câmara Municipal de Oeiras anunciou esta semana em comunicado que aprovou a atribuição de uma comparticipação financeira no montante global de 19.890,00€ à Agência de Empreendedores Sociais (SEACOOP) para apoiar o funcionamento da Fábrica do Empreendedor de Oeiras.
Recorde-se que a Fábrica do Empreendedor de Oeiras é um projeto de parceria entre o Município de Oeiras e a SEACOOP, e tem como objetivo criar soluções inovadoras e de elevado impacto social assentes no desenvolvimento de uma Economia Social e Solidária, centrando a sua ação nas áreas do Empreendedorismo, Emprego, Formação, Animação Territorial, Consultoria e Investigação.
Os números da atividade da Fábrica do Empreendedor do ano passado revelam que esta estrutura registou 68 colocações de emprego, efetuou 118 atendimentos, encaminhou 124 utentes para ofertas de emprego e conduziu 42 utentes para ações de formação. Na área do empreendedorismo, foram atendidos 44 potenciais empreendedores.
Em comunicado, o Município de Oeiras justifica a decisão de apoiar financeiramente esta estrutura pelo “papel relevante que a Fábrica do Empreendedor tem tido na promoção do desenvolvimento local a partir da empregabilidade, acompanhando as comunidades na identificação da resposta qualificativa mais adequada, na integração no mercado de trabalho e no apoio à criação de emprego e autoemprego”.
Com esta decisão, o Município reforça o compromisso de manter no concelho estruturas de apoio à capacitação, formação e valorização dos munícipes na área da empregabilidade e do empreendedorismo social, bem como assegurar parcerias que visem a promoção e facilitação dos processos de inserção profissional, o fomento do empreendedorismo social e dar resposta a estas problemáticas junto das populações mais desprotegidas pelo atual contexto socioeconómico.
Da mesma forma, o Município reforçou em comunicado a importância do papel desempenhado pela Agência de Empreendedores Sociais, “na medida em que, reforçado pelo atual contexto pandémico, o impacto socioeconómico que estamos a assistir em determinados grupos, tem agravado a desigualdade, em especial nos trabalhos menos protegidos e remunerados, assim como junto dos jovens, dos trabalhadores mais velhos, das mulheres e dos migrantes, pelo que é necessária uma intervenção especializada junto das comunidades mais fragilizadas”.