
A escultura tem 5,60 metros e foi criada a partir de cerca de 5,2 mil chinelos apanhados no Índico, contribuindo, assim, para a recolha de resíduos e para a construção de um mundo mais sustentável.
Uma girafa feita a partir de chinelos retirados do Oceano Índico está em exposição no Núcleo Central do Taguspark, em Oeiras, desde 7 de novembro até 31 de janeiro. A “Girafa Lavoisier“ tem 5,60 metros e foi criada a partir de cerca de 5,2 mil chinelos apanhados no Índico, contribuindo, assim, para a recolha de resíduos e para a construção de um mundo mais sustentável.
A escultura superdimensionada e representativa de uma girafa foi produzida pela Ocean Sole, uma Organização Não-Governamental (ONG) sediada no Quénia, que transforma chinelos encontrados nos mares e rios em obras de arte, jóias e objetos de decoração. Só em 2020, esta ONG reciclou à volta de 750 mil chinelos velhos.
Além da limpeza do Oceano Índico e da redução da poluição, a Ocean Sole contribui, desde 2006, data em que foi constituída, para a criação de oportunidades de trabalho sustentáveis e emprego direto a cerca de uma centena de pessoas.
Além da escultura da girafa, esta ONG tem também esculturas representativas de elefantes, tartarugas, rinocerontes, cavalos-marinhos, flamingos, leões, estrelas, entre outros. As esculturas não têm todas a dimensão da girafa que está exposta no Núcleo Central do Taguspark desde o dia 7 de novembro, sendo a maioria objetos de decoração de tamanho mais reduzido.
A criação e produção da “Girafa Lavoisier” resulta de uma parceria com a United to Remake, uma startup de inovação social portuguesa, instalada na Incubadora do Taguspark. O objetivo desta empresa passa por contribuir ativamente e de forma inovadora na redução do desperdício, em parceria direta com marcas e outras empresas, e por procurar novas formas de reciclagem.