
Estão abertas, até ao próximo dia 30 de abril, as candidaturas para as bolsas de Investigação António Coutinho no Instituto Gulbenkian da Ciência (IGC) e que contam com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Fundação Merck.
Saiba em quatro perguntas e respostas como funcionam estas bolsas e a quem se dirigem.
1. O que são as bolsas António Coutinho?
Estas bolsas de investigação foram criadas em homenagem ao Professor António Coutinho, antigo Diretor do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e têm como objetivo a capacitar cidadãos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), ou seus descendentes para o desenvolvimento de investigação científica.
No total, serão atribuídas três bolsas por ano: uma bolsa de iniciação à investigação científica (BI-M); uma bolsa de iniciação à investigação científica (BI-LM) e uma bolsa de investigação de pós-doutoramento (BI-PD).
Em 2019 – o primeiro ano em que foram atribuídas as bolsas António Coutinho – Adija Fernando Wilssone e António Pinto Almeida foram os candidatos selecionados para atribuição destas bolsas.
2. Quem pode candidatar-se?
As condições de acesso são determinadas em função da tipologia da bolsa a que as pessoas estejam interessadas a concorrer. A saber:
- Bolsa de Iniciação à Investigação Científica (BI-M)
– Ser de nacionalidade de um dos PALOP ou de descendência directa de um cidadão destes países;
– Ser estudante universitário(a) de um programa de mestrado numa instituição de ensino superior portuguesa;
– Ser estudante de uma disciplina nas áreas das ciências da vida, ciências da saúde ou ciências exactas;
– Sendo residente no concelho de Oeiras do distrito de Lisboa, que faça o estágio de iniciação à investigação científica numa instituição de investigação portuguesa, independentemente da localização;
– Sendo residente fora do concelho de Oeiras do distrito de Lisboa, que faça o estágio de iniciação à investigação científica numa instituição de investigação sediada no concelho de Oeiras.
- B. Bolsa de Iniciação à Investigação Científica (BI-LM)
– Ser de nacionalidade de um dos PALOP;
– Ser estudante universitário de um programa de licenciatura ou mestrado numa instituição de ensino superior de um PALOP;
– Ser estudante de uma disciplina nas áreas das ciências da vida, ciências da saúde ou ciências exactas;
- C. Bolsa de Investigação de Pós-Doutoramento (BI-PD)
– Ser residente num dos PALOP;
– Tenha adquirido o grau de Doutor há menos de 3 anos numa disciplina nas áreas das ciências da vida, ciências da saúde ou ciências exactas;
– Ser professor(a) recém-doutorado(a) e docente a tempo inteiro numa instituição de ensino superior de um PALOP,
ou
– Ser investigador(a) recém-doutorado(a);
3. Qual a duração das bolsas?
A duração varia em função da tipologia da bolsa, podendo oscilar entre os nove os 10 meses.
- Bolsa de Iniciação à Investigação Científica (BI-M) – 10 meses consecutivos.
- Bolsa de Iniciação à Investigação Científica (BI-LM) – 10 meses consecutivos.
- Bolsa de Investigação de Pós-Doutoramento (BI-PD) – 9 meses consecutivos.
4. Qual o valor atribuído a cada bolsa?
Mais uma vez, o valor varia em função da tipologia da bolsa podendo variar entre os 798 euros por mês e os 1.600 euros por mês.
- Bolsa de Iniciação à Investigação Científica (BI-M) – 798€/mês.
- Bolsa de Iniciação à Investigação Científica (BI-LM) – 798€/mês.
- Bolsa de Investigação de Pós-Doutoramento (BI-PD) – 1.600€/mês.
Informações mais detalhadas disponíveis no site do Instituto Gulbenkian da Ciência.