O programa Cogito 2020 é uma verdadeira festa das ideias e do conhecimento, apontado ao futuro. É promovido pela Câmara Municipal de Oeiras, dura cinco meses e pode ser acompanhado através das redes sociais. Todos estão convidados.
O Município de Oeiras já deu início ao Cogito 2020, um programa de divulgação do conhecimento projetado para o futuro, no qual se aliam várias abordagens repartidas por projetos dedicados à reflexão e diálogo sobre ideias transformadoras e disruptivas.
No centro de tudo estão as ideias. A primeira vertente, destinada a “ler as ideias do mundo” é corporizada pelo Jornal Cogito, com periodicidade semanal e 18 edições previstas, entre o início de setembro e o fim de janeiro de 2021. Podem subscrevê-lo aqui.
Ouvir ideias de quem as tem
“Para ouvir boas ideias”, realizam-se 18 sessões de “conversas criativas”, descritas como um “processo co-criativo ao vivo”, feito através de entrevistas ou palestras semanais, em que o orador identifica problemas e o público contribui, de forma interativa, com soluções. As perguntas, variadas, são feitas, por exemplo, pelo professor universitário Arlindo Oliveira, que nos desafia a dizer como a tecnologia pode mudar a educação; ou a saúde, como questiona Artur Trindade Mimoso, vogal do conselho de administração da empresa de serviços partilhados do Ministério da Saúde; ou, ainda, responder a quais são as competências do futuro, como pergunta o psicólogo Pedro Cunha, diretor do Programa Gulbenkian Conhecimento.
Inclui ainda os “diálogos Cogito” para “ideias de longo alcance”. São 10 sessões com “conversas sobre ideias que transformam, temas mais fora da caixa, atuais e atrativos para o público jovem”. Neste contexto, a cientista Diana Barbosa pergunta “quais as melhores teorias da conspiração”, enquanto Pedro Kupensk, gestor do desenvolvimento, encerra o ciclo questionando se “o futuro vai mesmo ser melhor?”.
Numa terceira abordagem estão as masterclasses, que contam um “conjunto de personalidades chave da ciência, da cultura e do pensamento dos nossos dias”, como a cientista Maria do Carmo Fonseca, o economista Augusto Mateus, o jornalista Pedro Santos Guerreiro ou a cientista Ana Paiva. São oito sessões, entre setembro e novembro, às quintas-feiras, às 21:30, ao vivo no Palácio Flor da Murta, em Paço de Arcos, para uma assistência muito reduzida, mas transmitidas no Facebook e que, depois, podem ser revistas no canal do YouTube.
Final com o palco para o público
“Para aprender a ter ideias” a Academia Cogito compreende as Walks “ações de sensibilização/aprendizagem em iniciação à criatividade, inovação e empreendedorismo”. Depois, a abordagem de projeto, envolve ações de suporte ao desenvolvimento de projetos criativos e respetiva comunicação de ideias, a apresentar no speaker corner que encerra toda a programação. Ambas destinam-se ao público em geral e aos estudantes do ensino secundário.
Por fim, na vertente “apresentar ideias”, na Festa do Conhecimento no dia 30 de janeiro de 2021, sábado, “é dado palco aos cidadãos e à comunidade escolar”, num espaço de apresentação das suas “ideias que transformam”, sempre em articulação “com o futuro da cidade de Oeiras”.
Toda a informação sobre o programa Cogito e as gravações dos eventos estão disponíveis em www.cogito.pt.