O rastreio de vacinação do IGC prevê acompanhar docentes e não docentes de diversas escolas de Oeiras, após a toma da Astrazeneca e ao longo de um ano.
O Instituto Gulbenkian de Ciência, em articulação com o Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras e em articulação com o Município de Oeiras, conduz um projeto focado no rastreio de docentes e não docentes de diversas escolas do Município de Oeiras, após a vacinação com a Astrazeneca e ao longo de um ano.
O objetivo é perceber como é que cada utente responde à vacina e qual o grau de imunidade que desenvolve.
A efetividade da vacina contra o SARS-CoV-2 tem sido um dos focos de estudo do IGC que já acompanha, desde dezembro de 2020, 1245 profissionais de saúde do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Dos 1245 profissionais de saúde acompanhados desde a primeira toma da vacina, 99,8% desenvolveram anticorpos de forma expressiva ao final de três semanas depois da toma da segunda dose da Vacina da Pfizer.
Este novo estudo surge na sequência da vontade do IGC de alargar este projeto de rastreio de vacinação que tem vindo a desenvolver, agora com a vacina da AstraZeneca.
Sendo a vigilância epidemiológica da administração da vacina fundamental para travar a pandemia, ao longo de um ano será feita a recolha periódica de amostras de sangue dos participantes do rastreio – que já receberam a primeira dose da vacina da AstraZeneca nos dias 27 e 28 de março – para se aferir a resposta do sistema imunitário à vacina.
O conjunto de dados recolhido poderá revelar dados até agora desconhecidos e o resultado de ambos os estudos será partilhado com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.