Num momento em que mais de metade do território nacional se encontra em situação de seca severa e extrema, o Município de Oeiras pretende ser um agente ativo na defesa deste recurso natural, contribuindo para o uso racional da água. Desta forma, o executivo resolveu reforçar as medidas de combate à seca – já há muito implementadas no concelho – mantendo a água já existente em fontes e lagos e racionando os tempos de funcionamento de instalações.
Dados recentes do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicam que 77% do território português encontra-se atualmente em situação de seca severa e extrema.
O Município de Oeiras encara esta situação como um problema gravíssimo e que assume extrema importância, uma vez que a água é um recurso natural escasso e essencial para a saúde e sobrevivência de todos nós.
Oeiras tem vindo já a adotar medidas para a redução e racionalização dos consumos de água numa perspetiva de minimização de impactes e de incremento da sustentabilidade.
Com o objetivo de contribuir para o uso racional da água, o executivo intensificou as medidas de combate à seca em todo o concelho.
Desta forma, o município adotou as seguintes medidas:
• Desligar o funcionamento de todas as fontes, mesmo as de nascente e/ou captação, com exceção do geiser marítimo (funcionamento com água do mar);
• Manter a água já existente em todas as fontes e lagos, de modo a evitar vandalismos e deterioração dos tanques e bacias de água. Ficam apenas a trabalhar as filtragens (circuito fechado sem qualquer perda) para manter a qualidade da água;
• Autorizar os serviços de manutenção a ligar as instalações mais complexas 1x semana, durante 5 minutos apenas para os sistemas trabalharem.
Há muito que o Município de Oeiras tem vindo a assumir a sua preocupação com a sustentabilidade e o uso eficiente da água, tendo, nomeadamente, adotado as seguintes medidas:
Espaços verdes
• Instalação de sistemas de gestão remota e centralizada;
• Adequação da rega à tipologia de revestimento;
• Manutenção e conservação das infraestruturas de rega;
• Utilização de espécies vegetais xerófitas/ resistentes à secura;
• Revestimentos do solo em mulch/inerte solto;
• Instalação de sebes para proteção de ventos dominantes;
• Redução progressiva de rega, após a adaptação da vegetação;
• Redução, para 50%, do funcionamento dos sistemas de rega dos espaços verdes, reduzindo, também para metade, os tempos de rega inicialmente previstos.
Limpeza e higienização do espaço público
• Lavagem de arruamentos, contentores e espaço envolvente, de viaturas de RSU, entre outros, com recurso a sistemas de alta pressão, reduzindo significativamente os consumos de água.