Decorreu entre os dias 10 e 16 de outubro a segunda edição do Festival Internacional de Ciência, promovido pela Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com a Senciência.
Durante sete dias, no espaço Hub-ACT, futuro hub de arte, ciência e tecnologia e centro de incubação de indústrias criativas, em Porto Salvo, Oeiras, o Festival Internacional de Ciência recebeu “mais de 100 entidades académicas, científicas, tecnológicas, diplomáticas, governamentais e não-governamentais, apresentando milhares de atividades”, em torno de debates, palestras, exposições, espetáculos, concertos, oficinas e formação, entre outros formatos, segundo explica Teresa Lago, astrónoma, secretária-geral da União Astronómica Internacional e embaixadora da presente edição.
Esta segunda edição destacou-se pelo programa único no panorama nacional, aberto a toda a comunidade, naquela que foi uma celebração do conhecimento, da curiosidade e da criatividade. Tendo em vista o objetivo de aproximar as famílias do mundo da ciência e da tecnologia, o evento ofereceu um conjunto de atividades e experiências em diversas áreas: saúde, ambiente ou imensidão do universo. Entre as atividades do programa constaram sessões de teatro e de cinema, concertos, exposições, mostra de artes plásticas, gastronomia e desporto.
Teresa Lago enalteceu ainda o facto de um festival como este proporcionar “um encontro com as diversas áreas da ciência, apresentada de forma simples e estimulante pelos profissionais que a ela se dedicam”.
A cultura científica esteve em destaque no primeiro dia do Festival com a homenagem a António Galopim de Carvalho, o professor, escritor e divulgador de Ciência, que tem os dinossauros como tema principal do trabalho desenvolvido.
O evento contou ainda com a visita da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e do Professor António Coutinho, conceituado cientista do Instituto Gulbenkian de Ciência, recebidos pelo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, no dia 12 de outubro, num momento que assinala a importância deste tipo de iniciativas, na aproximação da ciência à sociedade.
O FIC.A deste ano contou também com a presença de Carlos Vaz Marques, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel tavares, o quarteto que compõe “O Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer” e que esteve em direto do Hub-ACT, no quarto dia do evento.