A NCI Academy é a academia de formação da Agência de Comunicações e Informações da NATO (NCI) em Oeiras. A Escola é especializada em formação e treino nas áreas das comunicações, sistemas de informação e ciberdefesa.
A cerimónia de inauguração da Escola de Comunicações e Sistemas de Informação da NATO, ou NCI Academy, decorreu no passado dia 26 e contou com a presença do Secretário Geral da NATO, Jens Stoltenberg, do Primeiro Ministro, António Costa, e do Presidente do Município de Oeiras, Isaltino Morais, entre outras personalidades.
A NCI Academy é a alta responsável pela prestação de Serviços de Educação e Formação (E&T) à NATO e às nações que dela fazem parte. A sua formação proporciona à NATO uma capacidade de treino de classe mundial, que lhe permite manter a vantagem tecnológica. Os alunos são formados para proteger e defender os sistemas de IT e comunicações da Aliança nos domínios aéreo, terrestre, marítimo e cibernético.
Na sequência da reorganização dos comandos da Aliança Atlântica, levada a cabo em 2010, assumiu-se o compromisso de transferir a NCI Academy, antes sediada em Itália, para Oeiras. A NCI, apesar de só funcionar sob este nome desde 2012, é um departamento da NATO com mais de 60 anos de atividade e experiência a trabalhar ao lado das forças no terreno.
Após a decisão de mudança para Portugal, a NCI aproveitou o momento para reorganizar e unificar todas as suas escolas de treino e formação, o que culminou na criação da NCI Academy, agora em pleno funcionamento em Oeiras.
A inauguração da Escola ocorre num momento de especial importância, em que a NATO discute e repensa o conceito estratégico da Aliança Atlântica.
Para além do Secretário Geral da NATO, do Primeiro Ministro e do Presidente do Município de Oeiras, estiveram também presentes o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva e o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
No total, a NCI Academy compreende cerca de cem profissionais localizados em Portugal, Bélgica, Holanda e Noruega, tendo definido o desafio de treinar 10.000 especialistas em ciberdefesa para a Aliança, nos próximos cinco anos.